“As máscaras da verdade”: estética, filosofia e representação social

 

“As máscaras da verdade”: estética, filosofia e representação social



“A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é dos sistemas de pensamento”. 

John Rawls, Uma teoria de justiça


As máscaras da verdade, publicado pela Editora Fundza em Setembro do corrente ano, é o segundo romance de Almeida Cumbane. Este livro é antecedido pelo seu romance de estreia Ilusão à primeira vista, Prémio Literário TDM - 2016 e o livro de crónicas e contos, A distante proximidade, chancelado pela Kulera e publicado em Agosto de 2022. Nesses livros, Cumbane mantém claras as suas influências com base no conhecimento adensado da literatura de cariz realista, cuja remonta ao século XIX, como antítese do Romantismo, caracterizada principalmente pela temática narrativa dos factos sociais numa linguagem clara e objectiva. E, acima disso, a seguir os caminhos de sua formação em Ensino de Filosofia, Cumbane em seus livros estabelece uma relação entre filosofia e literatura, e n’As máscaras da verdade, particularmente, torna-se vivaz essa influência.

As micronarrativas que se avolumam e tornam-se um só corpo n’As máscaras da verdade culminam com a visão unitária embasada em A theory of justice [Uma teoria de justiça], livro do filósofo norte-americano John Rawls (1921 – 2002), publicado em 1971, cuja temática ronda a volta de uma Filosofia Política para os tempos do capitalismo tardio. Entre o fingimento de cegueira de Lucas, agente do SISE (Serviço de Inteligência e Segurança do Estado), namorado da Chudy, filha do projectista Moreira e dono do Project Lab e da Moreira Bussness Solutions (empresas de consultoria financeira), e infiltrado no Project Lab para saber que tipo de negócios lá são feitos; a mentira da morte da Rosa por acidente de viação e sua filha, Rosa que é esposa de Lucas; o sacrifício de Messias pelo pai, Moreira, a fim de que aprenda a conviver em condições inóspitas e se colocar no lugar dos que nada têm; Malache, um agente de trânsito corrupto que acaba na barra da justiça porque, paradoxalmente, um motorista embriagado que lhe subornou na cidade da Matola foi acidentar mortalmente o seu prórpio filho no bairro do Benfica, num dia antes do seu casamento e como forma de resolver o imbróglio, após ver, arrependido, que o assassino foi o que horas antes deixara passar sob o crivo do seu bafómetro lá na Matola, deu-lhe um tiro mortal; a morte da esposa do projectista e o último pedido dela ao projectista de ser justo e ensinar aos filhos que o dinheiro não é tudo de mais importante na vida se não houver humanidade no seu uso; a disputa pela herança do projectista e da esposa por parte dos filhos – Chudy, Silas, Messias e Manuel – e modus de divisão da riqueza visto como injusto; Cadinho que mata o seu pai que constantemente violentava a sua mãe e cumpre a pena, mas que é dado uma oportunidade de insersão social trabalhando no Project Lab; a mãe de Cadinho que após a morte do marido foi-se isolar no mato porque já não suportava os julgamentos da sociedade que a única coisa que ensina a mulher é que esta deve aceitar as injustiças quando lhe são cometidas no lar;  e a condição de sujeitos especiais (deficientes) ou de ex-prisioneiros como os preteríveis funcionários do Project Lab, ensaiam, dentro da trama cumbaneana, a invocação da filosofia da justiça para a resolução de questões sociais. 



Essa referência à filosofia nota-se claramente quando um dos personagens, Manuel, o filho do porjectista Moreira, advoga que “... A filosofia e todo um conjunto de ciências sociais não mudam o mundo. O que muda o mundo é a produção”, porque, acrescenta “... O Homem procura aquilo que lhe seja útil”. Porém, para Chudy, quem nestas lições sobre a justiça social na era do capitalismo auxilia o pai nas preleções: 

...não devemos nos ater apenas ao material, ao que os nossos olhos podem tirar medidas, porque aí estaremos a enfraquecer a razão em benefício das nossas pretensões, egoísmos e prazeres que nos levam à cegueira. Digo enfraquecer, porque creio que, bem no fundo, como disse o filósofo Kant, se perguntarmos à nossa razão, ela nos dirá o certo. Precisamos também de construir o interior do indivíduo, o tecido social, o espírito, e a razão não será inimiga do Homem.

Temáticas tão presentes e por vezes insuperáveis como o amor, as desigualdades sociais, a busca pelo material e a negligência do espiritual, a violência doméstica, o sacrifício que fazemos de nós próprios como uma clara demonstração de afecto sublime pelos nossos e a corrupção presente nos serviços sociais conferem a Cumbane o título de um leitor atento daquilo que na linguagem hegeliana designa-se pelo conceito zeitgeist, cujo explicita a ambiência em que decorrem os eventos históricos num dado tempo.

De acordo com Bertold Brecht, o artista é aquele sujeito que tem a capacidade de ver a nuvem negra que cobre o céu do seu próprio tempo. E como que tocado pela insatisfação, compromissadamente aliado à verdade, torna-se um leitor crítico da história, propondo rupturas de pensamento e impondo uma estética da transformação social. A agir desse modo, o artista cataliza as contradições de que é feito o espírito de seu tempo, revelando a negra imagem do seu contexto social. No contexto da crítica, as produções estéticas dão-se a partir da partilha do sensível que habita o insconsciente estético do Criador de imagens e sentidos, expondo, assim, os vínculos entre as produções culturais e o tempo político-cultural experimentado.

Num tempo de contrastes morais e sociais, referências da construção imagética colectiva hodierna, As máscaras da verdade explicita a dialéctica dos nossos fantasmas e que vêm expor-se no signo e na imagem literária, não como a realidade em si mas como a visão dionisíaca do real. Cumbane surge num cenário em que o realismo vigora nas diferentes esferas narrativas, vejamos na música de Xidiminguana ou Gorwane, na dramaturgia da Gungu, na literatura da Paulina Chiziane e até nas pinturas de um Ídasse Tembe. As máscaras da verdade remonta à metáfora e ao símbolo como fundamentos para o desvelamento do que se concebe como o real, elevando com radicalidade as metaforizações sobre o tecido social e culminando com a exposição absurdamente cristalina do universo humano. O romance leva-nos à uma leitura das várias máscaras da justiça no quotidiano que radica em análises puramente filósoficas, trazendo ao de cima o peso do factor humano que vive e corrobora numa estrutura social marcada pela desigualdade.

N’As máscaras da verdade, o projectista Moreira que acaba assumindo um papel de protagosnista lá para os fins da narrativa, está num contexto em que a experiência da morte da esposa e o peso da culpa, por colocação dos bens materiais como o único valor mediador das relações humanas, ensinaram-no como a vida está para além da acumulação de números, como o que vale, acima de tudo, é aperfeicoar-se como ser humano e na sua humanidade. No Project lab, empresa dirigida por Moreira, valendo-se da ideia de inclusão social dos desválidos ou postos à margem pelas leis do darwinismo social, ex-prisioneiros como Cadinho ou Malache são dignos de mais uma oportunidade porque, a perfectibilidade humana é um projecto não individual mas colectivo, onde se luta pelo reconhecimento da humanidade – o que se traduz como dignidade humana – de cada um e de todos os membros, como demandam as leis de gregariedade, a fim de que o equilíbrio individual reflicta-se também no equilíbrio da própria sociedade. Para tanto, diz-nos o projectista em dado momento:

– A humanidade é também uma grande família e tem os seus recursos, os seus bens. Não se justifica que o bem-estar das pessoas, pelo menos no que se refere ao básico, bens sociais primários, liberdade e necessidades básicas como segurança, habitação e alimentação, só para ficar na base da pirâmide das necessidades do psicólogo Maslow, sejam condicionados pela lotaria natural ou social. Não é justo que as pessoas sejam tratadas assim. 

Sabe-se que os Homens não escolhem em que berço nascer, que constantemente vemos na sociedade pessoas sem talento, mas que nascem em contextos de melhores oportunidades e têm, por isso, mais aceitação que as outras; ou ainda, há que se reconhecer que os contextos determinam os talentos dos homens. É excepcional, porém não se espera que de um contexto rural, sem condições à prática do desporto, saia de lá uma grande estrela como Messi. É a isto que a trama de Cumbane contexta, porque:

– Não é justo – continua o projectista – que ter nascido numa família ou uma comunidade pobre, sem oportunidades de ir à escola ou outra condição social desfavorável signifique fome e nudez. Que quem tenha nascido com deficiência física não tenha pão e quem tenha nascido com talento para brilhar no futebol fique com todos os recursos. Ninguém os trouxe de onde vinha a sua alma. Encontramos tudo aqui na terra. Ser futebolista talentoso é resultado da lotaria natural assim como o facto de vocês serem meus filhos, filhos de um rico é lotaria social. (...) A lotaria natural ou social não pode tereminar os bens primários.

Nesse realismo social desvelado n’As máscaras da verdade, pejado de secura, egoísmo e sem empatia e cooperação, onde quem tem prefere viver as cegas diante do que vive sem o mínimo, como acima disse, John Rawls é constantemente invocado como escape e solução num contexto injusto de sobrevivência. Os conceitos de justiça como equidade, justiça distributiva, inclusão do outro e véu de ignorância, retirados de Uma teoria de justiça, povoam as lições do romance, que considera como pano de fundo a ideia de justiça como equidade. 

Em Uma teoria de justiça, Rawls explicita que a justiça como equidade fundamenta-se na utilização de dois princípios básicos de justiça, cujos asseguram as (i) liberdades individuais e a (ii) diminuição das desigualdades sociais, legitimando a existência de uma sociedade democrática. E numa sociedade que se pretende justa de forma equitativa é necessário que se escolha um modelo de ordenação social que tenha em vista um conceito razoável de divisão de vantagens, onde se reflictam os princípios da igual liberdade dos cidadãos, o reconhecimento das diferenças entre eles e a admissão da igualdade equitativa de oportunidades entre seus membros.  “Esses princípios são os princípios da justiça social: eles fornecem um modo de atribuir direitos e deveres nas instituições básicas da sociedade e definem a distribuição apropriada dos benefícios e encargos da cooperação social”.

A ideia de justiça como equidade de Rawls encontra seus alicerces no reconhecimento de que existem desigualdades (naturais ou sociais) e que, porém, é missão dos sistemas políticos eliminar os aspectos que fazem com que haja diferenças no seio de seus membros. E na narrativa de Cumbane, o projectista Moreira segue a mesma linha de reflexão aclarando o conceito de justiça como equidade nos seguintes termos: 

– Adoptei os princípios da justiça como equidade do filósofo norte-americano, John Rawls, que defende uma liberdade igual para todos e que as diferenças económicas e sociais sejam resultado de um processo de igualdade de oportunidades e que essas diferenças beneficiem a todos, com mais destaque aos menos favorecidos.

Na perspectiva de Rawls, o que fará com que a justiça seja realmente equitativa na sociedade é o papel que as instituições assumem para a satisfação das necessidades de seus membros a partir da soma das participações individuais de sujeitos racionais e cobertos de solidariedade para com a posição do outro e que se identificam com os desejos dos outros e os experimentam como se de facto fossem seus

Almeida Cumbane

 

Visto do modo como Rawls lida com a condição de ética política dos membros de uma sociedade que se pretende justa e ordenada de forma correcta, pode-se dizer, a partir das falas de Chudy, a filha do projectista Moreira, que: “– Equidade não é dividir tudo por igual. Não é tratar as pessoas de forma igual. É diferenciá-las em função das necessidades. Se equidade fosse igualdade, trataríamos de forma igual uma pessoa com deficiência e pessoa sem deficiência na bicha do banco”.

As máscaras da verdade estabelece elos com a realidade social de forma referencial por meio de símbolos. Na narrativa é aberto um sistema de teses e antíteses que culminam com a representação dos valores morais preteríveis dos personagens. O que se revela no decurso da história é que tal modelo de concatenação de condições do justo e do injusto, dado à base de um modelo que espelha a nossa sociedade desigual e do culto ao material, teria como papel elucidar nas personagens o pathos de solidariedade diante daqueles que são excluídos socialmente, uma vez que se todos tivessem o básico estariam resguardados os direitos humanos fundamentais. Mas, embora tal fim seja alcançável aqui entre os signos, ela encontra-se falida até ao momento entre os Homens, vejamos a nossa sociedade desigual. 

O livro de Cumbane confronta os modi vivendi de um sistema social disfuncional como o experimentado nas sociedades actuais, em que o egoísmo se mostra um valor que individualmente define os seres humanos, ilhados em suas particularidades. Porém essa desordenada ordem social instaurada n’As máscaras da verdade é posta em causa pelo projectista. O projectista Moreira – para além da filha Chudy e do seu advogado, personagens que influenciados por ele mesmo, concordam com a sua visão de mundo justo – é o único personagem que acredita que ainda é tempo de se debater questões como a justiça, o Outro, a solidariedade; que a filosofia não é um saber ultrapassado, daí levar esta até a um contexto cujo discurso dominante é o financeiro e do capital, contexto mediado pela razão instrumental e de uso do outro como meio ao serviço da satisfação de nossos intentos, as ideias de John Rawls, pois a sua obra Uma teoria de justiça é a caracterização do poder que as ideias têm em repensar as instituições políticas legítimas, os sistemas axiológicos e a cultura da caritas como instrumentos de tomada de mudanças revolucionárias na sociedade.

A primeira tentativa de ensinar os filhos a saberem colocar-se no lugar do outro, tal como sugere Rawls a partir do signo da empatia e racionalidade kantiana, ocorre quando o projectista Moreira orquestra um acidente na avioneta em que o filho Messias estava a bordo, presumivelmente a ir resolver o problema das pragas que tinham invadido os campos de produção de arroz da Millennium agriculture. Porém, quando a avioneta despenca, Messias fica inconsciente e é acolhido e atendido por uma família humilde e numa localidade com bastante necessidades para a existência humana condigna, principalmente para quem se acostumara a viver na fartura e na cidade. A finalidade de tal provação dos filhos e em particular o Messias é revelada mais adiante pelo pai, sendo esta uma necessidade de levá-los a compreenderem que não é justo um ser humano sofrer, viver naquelas condições de falta de quase tudo quando outros levam uma vida abastada

Esta lição dada ao Messias culmina com o meeting que realiza com todos os filhos de modo a discutir os modos justos de dividir entre eles a herança e, uma vez mais, humanizá-los no modo como eles lidariam com a mesma. As máscaras da verdade é um romance que pretende desnudar as más caras com que o Sistema incorporado de forma inconsciente se tem aportado diante das desigualdades e acaba expondo a barbárie colectiva e a pobreza do indivíduo cujo centro de gravidade é ele próprio.

Cumbane, tal como Rawls, tece os fios de sua narrativa a partir da assunção de que os conflitos políticos, económicos e culturais existentes na sociedade dão-se quando se percebe que há uma luta pela sobrevivência entre os indivíduos e esta não é justa ou não reconhece as diferenças de que é feita a humanidade dos Homens. Tal injustiça desencadeia o que o dramaturgo romano Plautus (254 – 184 a. C.) expressa pela máxima homo homini lupus, onde os indivíduos vêem-se em guerra de todos contra todos, negligenciando o facto de que o Sistema no qual estão envolvidos não é senão a resultado da soma dos esforços individuais em se opor um ao outro. Porque se a luta pela sobrevivência fosse levada como um evento colectivo, não acarretaria uma existência paupérrima para uns e competitividade desnecessária e, assim, haveria uma identidade de interesses porque, de acordo com Rawls: “…a cooperação social possibilita que todos tenham uma vida melhor da que teria qualquer um dos membros se cada um dependesse de seus próprios esforços”

 Assim como A revolução dos bichos de George Orwell, ou Os miseráveis de Victor Hugo, As máscaras da verdade explora a condição humana no espaço social a partir de seus alicerces, tanto de seu feitio comovente como o social com recurso à simbologias e metáforas; e, deste modo, tal como ocorre na dramaturgia brechtiana, onde o arte não visa apenas proporcionar a catarse, mas suscitar pensamentos e sentimentos que ajudem na transformação do contexto social em que os actores estão envolvidos, o romance expõe as máscaras dos dramas sociais hodiernos criticando as injustiças sociais como um dado incontestável e como resultado de decisões e empreendimentos individuais. Pois, tal como elucida o advogado do projectista Moreira no romance: “– a injustiça social não é um problema do capitalismo ou do socialismo, da direita ou da esquerda, mas do Homem”.

As máscaras da verdade, tanto o enredo como os seus alicerces – o feitio comovente e o social – configura-se como uma desassossegante simbologia sobre a realidade a partir de uma perspectiva que se mostra como um exercício de reductio ad absurdo da forma realista da qual remonta. E, assim, a simbologia que aqui se mostra resulta na proclamação do real, o que permite que se admitam suas contradições (não no sentido de aceitação e sim de reconhecimento de sua existência) presentificadas nas acções humanas. Apenas com recurso ao discurso metafórico seria feita a dissimulação dos simulacros que se assumem com tamanha normalidade, como conaturais ao Homem. Afinal, como nos diria Pessoa: “O que há de mais alto neste mundo fala, quer queira quer não, uma linguagem simbólica”.

O realismo tende a dar-nos a imagem do real tal qual se mostra, fala-nos porém de sua linguagem, e a criação dessas imagens evidencia o encobrimento de que sejam um produto da criação. A sua aceitação constitui a nossa forma de vida, um lugar de (des)sossego e (des)conforto, proposta pela ideia de distância que nos translada do mundo através das metaforizações e, como consequência, tem o afastamento quase total da realidade em si. Porém é arte, é tudo ilusório, pois despertamos e percebemos que o real nos é vicinal. É vicinal porque, aqui, n’As máscaras da verdade, suas imagens que não povoam o universo da realização plena, como o mundo justo e perfeito que é proposto a desencadear na trama dos personagens, achega-nos ao real, na tentativa de fingir-se um produto da criação, mas como arte. 

É real e configurante da topografia social a seguinte imagem: “…Um deles, o Cadinho, virou criminoso ainda criança, porque o ambiente familiar propiciou”. Cadinho cresceu num ambiente repleto de violência, onde o pai agredia a mãe e isto tornou-se natural ao seu mundo. Toda a arte, em princípio, é uma representação ou mimesis, na linguagem aristotélica, no entanto isto não quer de forma alguma significar que todas as suas manifestações se igualem ao real. Porque o real revigora nas narrativas realistas à distância, justificando-se como se fosse ficção, dando afastamento que finge uma aproximação, como se nos atraísse uma realidade cuja frieza gela-nos insuportavelmente só nos limites dissimulados da realidade. E é assim como o real se aporta n’As máscaras da verdade.


Referências bibliográficas

BRECHT, Bertolt. Teatro dialético. Trad. Luiz Carlos Maciel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.

CUMBANE, Almeida. As máscaras da verdade. Beira: Editora Fundza, 2022.

PESSOA, Fernando. “A virtude principal da literatura — o não ser música…” In: LOPES, Teresa Rita (Coord.). Pessoa por Conhecer — Textos para um Novo Mapa. Lisboa: Estampa, 1990.

RAWLS, John. Uma teoria de justiça. Trad. Almiro Pisetta e Lenita Esteves. São Paulo: Martins Fontes, 1997.


Por Daúde Amade

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