A caridade é uma manifestação de amor

A caridade é uma manifestação de amor
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Todo o ser humano pode e deve amar. Todo o ser humano pode e deve ser narrador autodiegético do amor. Entretanto, por causa desse “poder” e “dever” é que amar e manifestar o amor não é fácil.

Amigo, se em meio a tantas dificuldades que você tem passado, a tantos medos que lhe acompanham diariamente, às bastas incertezas tatuadas nas suas acções, etc. Se em meio a tudo isso você ainda consegue acordar diariamente e esboçar um sorriso contagiante, sentir uma paz interior, ajoelhar e orar, você está num bom caminho.

Das várias conquistas que o ser humano pode ter, o amor próprio é uma das que mais se destaca, mas depois do amor próprio é imperioso que o nosso amor seja também para com os outros. Por isso, se mesmo com as suas dificuldades, você ainda consegue encontrar alegria na alegria dos outros, você chora de emoção ao presenciar a alegria de um conhecido ou desconhecido, você chora de tristeza perante a tristeza do seu irmão. Se você sente um desconforto pelo sofrimento alheio, pela fome espalhada pelo país. Se a primeira sensação que aparece ao se deparar com um necessitado é a de o ajudar, você está abençoado porque o amor é assim, porque nem sempre deve ser “de mim para mim para que eu ganhe”, às vezes deve ser “de mim para o outro para que ele ganhe”, a caridade é assim, a caridade é um acto de amor e sendo um acto de amor, não preza pela recompensa. Se nos trouxer algum incómodo, então não é caridade, porque a caridade não é o sacrifício de um em benefício do outro, é, na verdade, um acto de amor em benefício de ambos, é contagiar o outro com paz e alegria. Não é buscar o púlpito para agir, é agir com ou sem o púlpito, não “faça isso por mim porque eu faço isso por si”, mas sim “faço isso por si porque quero”. Dar é uma coisa e ter caridade é outra, todos damos, mas com caridade (amor) poucos.

Terminaria esta pequena conversa com uma passagem bíblica retirada do 1 Coríntios 13: 1-8:

“AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda, que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria. 4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.8 a caridade nunca falha: mas havendo profecias, serão aniquiladas: havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;”


Que hoje, 07 de Setembro, dia da victória, a nossa maior victória seja a de ter e de passar a viver com amor próprio e amor pelos outros!

Você é especial e você sabe disso, aprenda com os erros, não desista de si!

A luta continua!


Por Jaime Bonga 
Fernando Absalão Chaúque

Professor, escritor, poeta e blogueiro. Licenciado em Ensino da Lingua Inglesa. Autor de ''Âncora no ventre do tempo'' (2019) e co-autor de ''Barca Oblonga'' (2022).

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