A primeira tarefa antes de se relacionar


A primeira tarefa na vida antes de se relacionar
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Não há pior coisa que delegar a arquitetura da nossa  felicidade. Não há pior coisa que não conhecer os nossos  indicadores de felicidade.
Não há pior coisa que depositar a nossa  felicidade em alguém.


É triste e meio diabólico ouvir alguém a dizer "estou a procura de alguém para me fazer feliz".

É, nos tempos que correm, doloroso. Não porque não devemos desejar ter alguém que nos transmita felicidade, mas porque a felicidade não é algo que deve ser procurado em outrem, e sim algo que nasce de nós mesmos. Somos arquitectos da nossa própria felicidade.

Infelizmente, há pessoas que, em nome do dito amor,  sofrem nas relações, são escravizadas, toleram situações intoleráveis, até casos de violação dos seus direitos fundamentais como seres humanos.

Quando paro para reflectir,  concluo que a maioria das pessoas que têm uma tolerância sem limites são da convicção de que se procura alguém para nos " fazer feliz".

E é por isso que sofrem, ficam cegas, pois são escravas do senhor detentor da felicidade.
Para elas, a vida parece não ter sentido fora do relacionamento. Tudo porque aprenderam que se procura alguém para nos "fazer feliz".

Por que nos limitados tanto? Por que reduzimos o tamanho da nossa  felicidade? Why?

Saibam que:
Hierarquicamente, a primeira tarefa,  antes de procurar alguém para se relacionar, consiste em aprender a ser feliz com Deus, consigo mesmo, com a família, com os amigos e com o que você faz.

Não procure alguém para te fazer feliz, procure alguém com quem partilhar a tua felicidade.

Aprenda a ser feliz consigo mesmo, pois, pelo contrário, ficarás dependente de outrem,  serás sujeito ao sofrimento constante.

Nota: sofrer faz parte do amor, mas sofrer constantemente é um inferno.

"Defina a cor da tua felicidade, porém não a deposite em alguém"


Por : Delso Vilanculo
Fernando Absalão Chaúque

Professor, escritor, poeta e blogueiro. Licenciado em Ensino da Lingua Inglesa. Autor de ''Âncora no ventre do tempo'' (2019) e co-autor de ''Barca Oblonga'' (2022).

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