O bolo é da FRELIMO! Mas também é do POVO

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As Surpresas marcham pela  boca das pessoas e médias. Umas nomeações ali  e outras acolá. Isto é resultado de muita experiência e, atormentam-me os que pensam que um bom bolo é feito apenas de farinha trigo e ovos. Estamos a preparar um elenco capaz de respeitar a constituição e, por isso, vão vigiar e punir os infratores. Ouço algures que eu não sou democrata e os meus camaradas também abominam a descentralização. Outros dizem que a corrupção é um sistema com ramos de embondeiro. Sinceramente, isto  obriga-me a tirar gravata, jogar futebol e depois, com mais tranquilidade posso responder a estes palermas Pro-Centro de Integridade Pública. Se nós passámos por cima das cabeças dos Salazares, Kaulzas de Ariagas, Marcelos Caetanos, o que é um embondeiro para a nossa pujança militar?
Os economistas acusam-me injustamente. Chamam-me de político desorientado. Eu estou a fazer o meu máximo para reduzir o gasto corrente. Foi exactamente este facto que influenciou para eliminar alguns ministérios e criar Secretarias de Estado. Os secretários não terão mesmas mordomias iguais às dos ministros, mas infelizmente, o código de condução da camaradagem impede-me de revelar os seus  salários. Nessa vertente sou como uma parteira que não conhece os contornos de um órgão genital feminino. Peço desculpas, mas acontece! Agora, junto dos governadores, os secretários de Estado vão contribuir para desenvolver o nosso extenso país. Admito que a ideia dessas nomeações foi repentina. Mas tive de ser um verdadeiro Engenheiro para reestruturar o que já estava instituído.
A população precisa de entender que, se um país, principalmente do terceiro mundo, quer fazer parte de G7, tem de fazer alguns sacrifícios. Assumo, em algum momento somos corruptos porque participamos na economia mundial e não somos uma excepção. Um tal de Michel Cahen, Historiador francês, sugere-nos para eliminar a “política de ventre”. Mas eu, Jacinto, recomendo-o que leia Immanuel Wallestein e depois de fazê-lo, em meu nome, alguém vai debater com ele via email ou qualquer plataforma viável. Não sou bom em debates de ciências sociais, mesmo assim, há pessoas que lêem por mim e dizem o que os Cahen's e Wallestein's e etc's escrevem.

Por Jorge Azevedo Zamba

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