A Primeira Vez



A Primeira Vez [+18]
pic - google

     Dói-me a cabeça, está quente aqui, quente, quente demais, mesmo semi nú que estou não muda nada. Pois, é óptimo dia para um passeio na praia, sentir a brisa bater no meu semblante. Mas infelizmente estou em casa a ver televisão, as notícias passam e gente não pára de morrer lá fora, está um inferno completamente infernal.

Ligo para primeira caixa de problemas não me atende, deve estar a cuidar da casa, é uma casa como uma panela recém feita. O Baygom está por todo lado, nenhum inseto sobrevoa, rasteja ou cavalga naquele campo minado, perde o ar, as forças e tudo fica escuro vendo a sua respiração sendo arrancada brutalmente no meio de duma calma sufocante.


     

Tenho vontade inacabável de fazer algo. Ligo para segunda caixa de problemas preciso lhe dizer que o nosso problema precisa ser resolvido com urgência e que tenho o cruz azul para adocicar o nosso café no encontro das nossas intimidades.

     Aquela voz suave como uma penetração calma nas pernas dos meus ouvidos atende e diz:

Hãm?!, hoje não dá, preciso de cuidar dos meus irmazinhos, meus pais viajaram. - sem dizer adeus desligou a minha chamada na velocidade da luz.

     Gago fiquei, gago fiquei, minutos pensativos e me marretando a mente pensando na expetativa de encontrar uma nova caixa de problemas, então resolvi deliciar os meus olhos com os vídeos pôrnos que baixei na noite passada, quando assistia o primeiro vídeo do género interracial, o meu favorito...

     De repente um problemão soca carinhosamente a minha porta, precionei em STOP para ver quem era, era a vizinha, Érica duma saia bem curta como a palavra "ok" vestia uma blusa de alça transparente como a água vumba, eu a olhava de frente mas via tudo de trás, até as dunas que compõe as versões mais adultas do peito feminino. Essa senhora miúda tem aqueles problemas  da matemática que passamos tempo a resolver e o resultado dá sempre zero, toda parte do corpo dela tem problemas que não se podem resolver facilmente.

     - Posso entrar? - perguntou a senhorita Érica mordendo o seu gomo estangerinado de baixo pintado a cor vermelha.

     - Vizinha e-u na-na-na-não q-q-quero problemas com o rei da tua gruta - disse eu tentando ser um camaleão no íntimo do meu eu, pois, na verdade eu quero que ela entre.

     - Saia da frente e me deixa entrar - disse-me aos empurrões e continuou: - você sempre me olhou de forma desejável, vive me espreitando quando vou ao banho e se masturba quando vê as minhas fotos nas redes sociais.

     -  Senhorit....

    - Cale essa boca e não me chame de senhorita você sabe o meu nome - disse me interrompendo a fala e caminhando para sala de estar.


     

Tornei-me em celular no vibrador,  aliás no modo voo, eu mal conseguia falar se quer uma palavra, àquelas bundas activaram os meus neurónios e o meu pau crescia de nível por nível. Focado no seu andar e jeito de falar, ela cheirava pimenta na minha cozinha, o seu odor era atrativo e contagioso, suas pernas grossas me embebedavam de tesão, a olhava como um leão olhando uma gazela.

     De repente ela retruca:
     - A casa está um lixão morzinho.

     - Cheguei duma festa a pouco, nem deu tempo de arrumar - menti.

     - E você está mal cheiroso.

     - Não me vês sem camisa? Eu ia ao banho quando a senhora, quer dizer, você bateu à porta - menti novamente.

     - Vai duchar você fede - disse enrugada

     No quarto de banho, imaginava o vídeo pornô que outrora me deliciava , pensava no que poderia acontecer entre eu e a senhorita Érica. Cada imaginar mais forte que o outro, como se fossem ao ginásio antes de penetrarem na minha mente.

     Olho-me no espelho e cuidadosamente desenho as bundas da Érica com a espuma do sabonete, tiro a roupa lentamente como se ela estivesse na minha frente e completamente nu, esfrego um pouco de sabonete no meu pénis executando o frente trás com as minhas cinco mulatas.

     Depois dalguns minutos saio bem leve no banho, vou até a sala e a surpresa me pega, a tia Érica estava com o meu celular nas mãos com a posição de frango assado no meu sofá mergulhando os seus dedos na sua vagina.

     Não demorei escorreguei as minhas mãos nas coxas da tia, firmes tal qual rochas, sentindo sua mão me apalpando as bolas centímetro por centímetro... ao chegar no pénis, fez a cara de espanto, era grosso, preto, escuro e cabeludo com uma cabeça cor de rosa "yogueta de goiaba", eu mais sedento que nunca" não sei se era de sede", chupava aquelas palhotas horizontais esfomeadamente e sem piedade. Tirei a blusa, abri o sutiã e rasguei a calcinha, quando estava prestes a introduzir o pénis eis que a água gelada é lançada a mim  "acorda seu preguiçoso não é hora de dormir - gritou minha mãe.
Acordei todo molhado de sémen e água.

"Era um sonho molhado "


AUTOR: Richard Priminta 
Fernando Absalão Chaúque

Professor, escritor, poeta e blogueiro. Licenciado em Ensino da Lingua Inglesa. Autor de ''Âncora no ventre do tempo'' (2019) e co-autor de ''Barca Oblonga'' (2022).

Enviar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem